Kill Bill (I e II), de Quentin Tarantino, EUA, 2003, com Uma Thurman e David Carradine (que os mais velhos conhecem como “Gafanhoto” da série “Kung Fu”.
Como a maioria dos filmes de Tarantino, o público se divide entre os que adoram e os que odeiam. O filme se desenrola como uma história em quadrinhos com inúmeras referências (homenagens?) a outros filmes e gêneros, muitas delas óbvias (Anime, Bruce Lee).
Repleto de ironia e sarcasmo pode confundir quem estiver tentando entender o filme “seriamente”. Um pastiche para divertir.
Minha sugestão é que você assista ao filme sob essa ótica de diversão e cultura, mas encare seriamente o âmago do enredo, raramente citado nas sinopses: o filme trata da relação afetiva (o amor e seus desencontros) e da maternidade. Surrealista, constrói uma imensa e irreverente alegoria ao amor materno e à falta do diálogo nas relações afetivas.
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